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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Mistério: citada 62 vezes, Odebrecht segue poupada

 

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Levantamento do jornalista Lauro Jardim aponta que a Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, foi citada nada menos que 62 vezes pelos delatores da Operação Lava Jato; apesar disso, a empreiteira não foi atingida por decisões do juiz Sergio Moro e não teve nenhum executivo preso, ao contrário dos concorrentes

22 de Fevereiro de 2015 às 17:51

Paraná 247 - A blindagem da Odebrecht na Operação Lava Jato continua intrigando analistas. Neste domingo, o jornalista Lauro Jardim publicou que, embora citada 62 vezes pelos delatores, a empresa de Marcelo Odebrecht não sofreu nenhuma punição. Leia abaixo:

Na boca dos delatores

A Odebrecht não teve nenhum executivo preso. E sempre que é necessário publica desmentidos veementes rechaçando qualquer ligação com a Lava-Jato.

Apesar disso, os delatores continuam a envolvê-la no Petrolão. Entre os treze que já fizeram delações premiadas, quatro a citaram: Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco, Alberto Youssef e Júlio Camargo.

Nos depoimentos, o nome da construtora aparece pelo menos 62 vezes, em 38 páginas nas delações já tornadas públicas.

Estes números ainda devem aumentar. Shinko Nakandakari, ex-gerente da Odebrecht, fechou acordo de delação para contar o que sabe.

Entre os delatores, Costa, que disse ter recebido 31,5 milhões de dólares da Odebrecht em contas na Suíça a título de “política de bom relacionamento”, foi quem mais falou sobre a empreiteira em sua delação. Dos 35 termos da colaboração de PRC publicados pela Justiça, 17 trazem o nome da Odebrecht 35 vezes, em 22 páginas.

O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que assumiu ter recebido um milhão de dólares da empreiteira em uma offshore no Panamá, citou a Odebrecht 16 vezes ao longo de onze páginas em cinco termos de colaboração. O nome da construtora aparece outras onze vezes na planilha em que Barusco detalhava a distribuição de propina sobre contratos em obras da Petrobras.

Já Alberto Youssef, cujas revelações levaram o MP a recomendar a diminuição de sua pena à metade, citou a Odebrecht nove vezes, em quatro páginas de quatro termos de colaboração.

Segundo o doleiro, a empreiteira depositou dez milhões de reais em propina a José Janene, falecido deputado do PP, em um paraíso fiscal, além de ter feito pagamentos a Leonardo Meirelles, laranja de Youssef, em dois bancos em Hong Kong.

Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal, contou aos procuradores que a Odebrecht pagou propina relativa a contratos do Comperj a PRC, Barusco e Renato Duque por meio do executivo Marcio Farias. Nos poucos trechos da delação de Camargo divulgadas pela Justiça, o nome “Odebrecht” aparece duas vezes.

Por Lauro Jardim

http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/170820/Mist%C3%A9rio-citada-62-vezes-Odebrecht-segue-poupada.htm

Desmascaradas páginas que eram financiadas pelo PSDB para inventar mentiras contra o PT

 

Administradores das páginas eram pagos com cargos comissionados em governos do PSDB

Donos de página de conteúdo político antipetista no Facebook estão sendo processados por calúnia e outros e são cargos comissionados do PSDB do Paraná.
Desembargador Edson Vital Pinto do Paraná, liberou acesso para investigações aos IPs de quem abastecia páginas que continham boatos, calúnias e mentiras grosseiras contra Geisi Hoffmann candidata a Governadora do PT pelo Paraná, entre elas o boato que o PT queria acabar com as APAEs e que Geisi estaria a frente do processo, entre outros. Segundo o magistrado, o material “flagrantemente violava direitos de personalidade, ao ridicularizar a reclamante com referências grosseiras que transbordavam ao exercício da liberdade de expressão.”
Os administradores das páginas eram Cargos Comissionados do PSDB no Governo do Paraná, cargos indicados pelo PSDB, assim é fácil ser "oposição" e ainda acusar gente como nós de sermos "financiados", estamos a disposição para a Polícia Federal nos checar e o Ministério Público também, pois continuaremos a criticar a direita brasileira sempre com fontes e sem mentira e calúnia, nós não temos cargos em Governo, nem prefeitura, nem dependentes dos mesmos, isso que fazemos é uma tarefa militante de combate ao pensamento único conservador.
Imagem e texto da página Falando Verdades. Fonte da informação: esta matéria do Brasil 247
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/127196/PT-e-PSDB-vão-à-Justiça-contra-guerra-suja-na-web.htm

http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=75186

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dono do helicóptero do pó ganhou 3 contratos sem licitação de Aécio Neves

 

aécio neves perrela cocaína

Aécio Neves e Zezé Perrela, dono do helicóptero do pó (reprodução)

Miguel do Rosário, Tijolaço

Escrevo há uns quinze anos sobre política, de maneira quase ininterrupta, e tendo ideais progressistas, sempre fui crítico à grande imprensa brasileira. No entanto, nunca me deparei com um grau de degradação tão avassalador como vejo nos últimos dias.

A imprensa trata com inexplicável discrição aquele que pode ser o maior escândalo das últimas décadas, rivalizando até mesmo com o trensalão paulista.

O Ministério Público de Minas Gerais vai propor, nos próximos dias, uma Ação Civil Pública, para investigar repasses do governo do estado, na gestão de Aécio Neves, para a empresa Limeira Agropecuária e Participações Ltda, proprietária do helicóptero apreendido com meia tonelada de pó. Os repasses aconteceram em 2009, 2010 e 2011.

Achei reportagens do ano passado com informações sobre suspeitas do Ministério Público contra a Limeira, empresa dos Perrela. O MP apurava possível contratação irregular, sem licitação, pelo governo do estado, além de superfaturamento. A compra da fazenda Guará (a mesma onde o helicóptero foi apreendido), avaliada em R$ 60 milhões, também estava sob a mira dos procuradores, visto que o bem havia sido ocultado pelo senador Zezé Perrela.

Hoje há uma matéria no Globo sobre o tema, mencionando as suspeitas do Ministério Público, mas sem chamada na primeira página e sem qualquer citação ao partido do governo do estado, e às relações quase íntimas entre os Perrela e o provável candidato do PSDB à presidência da república, Aécio Neves. A reportagem informa que o senador Zezé Perrela (PDT-MG) também pagou com sua verba de gabinete o combustível usado no famoso helicóptero. Zezé e Gustavo, pai e filho, estão cada vez mais enredados no caso.

O assunto não é interessante? Um possível presidente da república ser tão próximo de políticos suspeitos de serem grandes traficantes de cocaína não é do interesse da nossa imprensa “livre”, “independente”, “profissional”? Será que mais uma vez, os blogueiros terão que assumir a dianteira dessa investigação, com grande risco pessoal?

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/12/perrela-helicoptero-cocaina-aecio-neves.html

Diretor do Portal do Senado é militante anti-PT

 

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Ricardo Icassatti Hermano é conhecido por disseminar em redes sociais postagens pedindo a prisão da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e de outros petistas; num site pessoal, chegou a comparar a estratégia política do PT à adotada por Hitler; o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, já apura o caso

27 de Fevereiro de 2015 às 07:03

247 - O novo diretor responsável por todas as notícias do endereço www.senado.gov.br, Ricardo Icassatti Hermano, é um militante anti-PT.

Ele é conhecido por disseminar em redes sociais postagens pedindo a prisão da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e de outros petistas. Num site pessoal, chegou a comparar a estratégia política do PT à adotada por Hitler.

No portal do Senado, ele tem orientado o destaque de matérias sobre temas como a pressão da oposição em relação à postura da diplomacia brasileira no caso da Venezuela e a mobilização por uma CPI do BNDES.

O senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente da Casa, já apura o caso.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/171424/Diretor-do-Portal-do-Senado-é-militante-anti-PT.htm

Agente da Veja parte para o banditismo com família de Lula. E a mídia cala…

 

26 de fevereiro de 2015 | 19:24 Autor: Fernando Brito

vejista

Um cidadão a serviço da Veja, de nome Ullisses Campbell, foi pego com a boca na botija tentando forjar a armação que ele próprio havia feito, de envolver a família do ex-presidente Lula numa suntuosa festa infantil.

O fato está registrado num Boletim de Ocorrência, em São Paulo.

Desmascarada a farsa que publicou na Veja, Campbell foi a São Paulo com o objetivo de forjar elementos que permitissem sustentar a sua mentira.

Na segunda-feira, ligou para o irmão de Lula, o ex-sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, passando-se por aluno da USP que pesquisava os nomes dos parentes de Lula.

No dia seguinte, para a nora dele, dizendo-se funcionário de uma casa de festas e pedindo o endereço.

Interpelado pelo filho de frei Chico, segundo o registro policial, Ullisses disse “…que necessitava de informações, e se o declarante não as fornecesse ele poderia publicar o que quisesse, tendo Ulisses, inclusive enviado pelo celular, para o declarante, uma fotografia da esposa do declarante em companhia de seu filho, a qual usaria em publicação futura na revista Veja.”

Ontem, Campbell invadiu o condomínio onde mora a família, se passando por entregador de livros e tentando colher informações sobre o horário de chega dos integrantes da família.

Fugiu, mas foi detido pela Polícia Militar e identificado como agente da revista Veja.

Toda a mecânica do ato criminoso está descrita na nota publicada pelo Instituto Lula e que está sendo divulgada pelos blogs.

Apenas por eles.

Na grande imprensa, até agora, nem uma linha.

A Veja, que já tentou entrar à força num quarto de hotel onde se hospedava José Dirceu , desce mais um degrau no crime.

Agora fuça a intimidade dos parentes de Lula, invade seus locais de moradia e tenta forjar fatos, porque é evidente que endereços e horários serviriam para entregar “brindes” ou documentos da tal festa inventada e, com isso, “provar” que existia.

Coisa de bandido, de Código Penal, e – ainda pior – patrocinada por uma organização criminosa, porque implicou o deslocamento de um funcionário, hospedagem, deslocamentos na cidade, certamente pagos pela Abril.

Tudo acobertado por uma imprensa, em geral, cúmplice destas violações, desde que elas sejam feitas para atingir Lula.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=25021

As duas faces de Moro

 

Juiz da Operação Lava Jato tira a máscara e toma decisões de marcada influência político-partidária

por Mauricio Dias—publicado21/02/2015 05:47,última modificação21/02/2015 07:33

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Gil Ferreira/Agência CNJ

Juiz Moro

O juiz Sérgio Moro

 

Imparcial e isento são verbetes fáceis de ser encontrados em qualquer dicionário da língua portuguesa. Impossível é encontrar qualquer ser humano capaz de alcançar tais virtudes. Ela foi, todavia, usada às escâncaras nos últimos meses para brindar o juiz Sergio Moro, titular da 13ª Vara Criminal de Curitiba, no Paraná, comandante da Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014 pela Polícia e Ministério Público federais.

Moro promoveu um fato inédito no País ao mandar para a cadeia, em grande quantidade, gente influente e de dinheiro. Todos supostamente corruptos ou corruptores, enriquecidos com ilícitos em torno da Petrobras. Uma decisão elogiável. Em torno da decisão do magistrado, à semelhança do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, durante o julgamento do chamado “mensalão”, a ingenuidade e a malícia política fizeram brotar a esperança de ter sido resgatada a moralidade no Brasil. Aparentemente, surgira um magistrado preocupado unicamente em fazer justiça.

Doa a quem doer, era o que se podia traduzir de suas ações iniciais. Esse é um lado da moeda. Há o outro.

Não há mesmo neutralidade em nenhum ato humano. Assim, aos poucos, o jovem magistrado, 43 anos, já famoso, saiu da trilha judicial. Moro tem direito a pensar politicamente como quiser. Está impedido, porém, de contaminar as decisões profissionais com cores partidárias. Tirada a máscara, despontou um militante antipetista. A militância interferiu em várias decisões judiciais dele.

A mais recente foi o ataque ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Recebeu alguns advogados dos acusados da Operação Lava Jato. Para Moro, houve tentativa indevida das empreiteiras “de obter uma interferência política em seu favor no processo judicial”. Embora o ministro tenha feito uma trapalhada, ao esconder da agenda de trabalho a audiência aos advogados, fica claro que o juiz Sergio Moro fez outra.

Antes disso, o juiz fechou os olhos para um fato relevante. Um dos acusados, Pedro Barusco, no papel de delator, contou no depoimento que, como gerente-executivo da Petrobras, tinha recebido a primeira propina em 1997. Portanto, durante o governo de FHC. Isso foi sepultado pelos agentes policiais, pelos promotores e, por fim, pelo magistrado.

Eles, curiosamente, esqueceram. Da primeira propina, porém, os corruptos nunca esquecem. Não há espaço para falar dos vazamentos seletivos do processo, liberados em Curitiba. A mídia se esbalda. Há um grande painel dessas irregularidades que transformam suposições em fatos consumados e dão à delação premiada o caráter de fé pública. Curiosamente Moro deixou escapar um alerta. Ele próprio avisa: “As delações ainda carecem de provas”, mas contemporizou: “Elas estão parcialmente amparadas”. Uma contradição? Talvez “mea-culpa?” Qual o valor de provas “parcialmente amparadas”?

Do STF foi lançada a primeira indicação sobre os descuidos do magistrado. Tomou posição pública o irrequieto ministro Marco Aurélio Mello, após dizer que acompanhava “com incredulidade” as notícias da Operação Lava Jato. “No Brasil, exceção virou regra: prende-se para depois apurar.” Mello destacou a “condução coercitiva” de João Vaccari, tesoureiro do PT, que resistiu à convocação, mas não se recusou a depor. Contra isso, invocou a ironia: “A criatividade humana é incrível... eu nunca tinha visto nada parecido. E as regras continuam as mesmas”.

http://www.cartacapital.com.br/revista/838/as-duas-faces-de-moro-442.html

Autor de Privataria Tucana se revolta com segredo do Swissleaks

 

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Denúncias de que a imprensa brasileira estaria deixando de publicar informações sobre movimentações ilegais em contas de brasileiros no HSBC da Suíça e a falta de acesso a esses dados levaram o jornalista Amaury Ribeiro Jr. a deixar o quadro de profissionais que integram o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ); em troca de cartas entre o jornalista e a vice-diretora da entidade Marina Walker, publicadas pelo Último Segundo, Amaury pede acesso aos dados, mas tem seu pedido negado pelo ICIJ, que apenas o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, pode ter acesso às informações

26 de Fevereiro de 2015 às 15:43

247 - As denúncias de que a imprensa brasileira estaria deixando de publicar informações sobre movimentações ilegais em contas de brasileiros no HSBC da Suíça e a falta de acesso a esses dados levaram o jornalista Amaury Ribeiro Jr. a deixar o quadro de profissionais que integram o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Lista do HSBC na Suíça revela empresas da Lava Jato em paraísos fiscais

Em troca de cartas entre o jornalista e a vice-diretora da entidade Marina Walker, publicadas pelo Último Segundo, Amaury pede acesso aos dados, mas tem seu pedido negado pelo ICIJ que diz que ele não fazia parte de um grupo menor selecionado para as investigações.

Leia a troca de cartas na íntegra:

"Querida Ms Walker:

O seu nome me foi indicado pelo amigo Rosenthal Calmon.

Meu nome é Amaury Ribeiro Jr, sou jornalista, escritor e membro do ICIJ desde a fundação da organização em 1997, na Universidade de Harvard. Estava lá na companhia de Calmon e outros amigos. Tenho me dedicado durante os 30 anos de trabalho à publicação de livros, que ajudaram a elucidar vários casos de lavagem de dinheiro.

Entre os meus livros publicados estão A privataria tucana (mais de duzentas mil cópias vendidas no Brasil) e O lado sujo do futebol (compartilhado com amigos da TV Record e traduzido para o espanhol).

Desde que o ICIJ decidiu publicar as contas de políticos na Suíça, o meu telefone não para de tocar. Ao me pedirem ajuda, os jornalistas de toda parte do Brasil dizem que o site UOL (escolhido pelo ICIJ para divulgar o caso), ao contrário do que vem ocorrendo em outros países, só tem divulgado o nome de políticos de esquerda, livrando os chamados políticos neoliberais apoiados pela grande mídia. Me comprometi, como membro do ICIJ, a tentar obter a lista.

Caso consiga com o ICIJ, me comprometi a divulgar somente as chamadas contas sujas e não declaradas ao Fisco, na íntegra, aos demais colegas da imprensa. O Brasil vive uma crise política sem precedentes, que poderá acabar para sempre com todo o esquema de corrupção que perdura há mais 50 anos. Mas, para que isso ocorra, a imprensa não deve colaborar com a manipulação de dados. Mando-lhe também, para a sede do ICIJ, os exemplares dos meus livros.

Grato,

Amaury Ribeiro Jr"

*****

"Amaury,

Bom ouvir de você. Tenho trabalhado para o ICIJ por quase 10 anos e penso que esta é a primeira vez que você entra em contato conosco em busca de uma reportagem.

Como você sabe, estamos trabalhando com o Fernando Rodrigues, que ainda está fazendo as reportagens. Ele vai publicar outras delas brevemente. Não sei no que você baseou sua afirmação de que Fernando está escondendo o nome de políticos neoliberais. Você viu os dados para fazer tal acusação tão séria contra seu colega e cointegrante do ICIJ?

Não estamos planejando abrir os dados para outras organizações de mídia do Brasil por agora. Se isso mudar, você será informado.

Obrigada,

Marina"

*****

"Marina,

Quem sabe talvez você, uma jornalista argentina, se interesse em conhecer o mínimo do que está acontecendo em seu país vizinho. Não estou acusando o Fernando Rodrigues, colega há mais de 30 anos, e sim a empresa em que ele trabalha (UOL). Assim como todos os grandes veículos de comunicação do Brasil, o UOL segue a cartilha neoliberal dos patrões.

A denúncia de que o UOL está escondendo as contas de políticos me foi feita por centenas de jornalistas. Eles viram meu nome na lista do ICIJ e passaram a me cobrar. Por isso eu te escrevi após conversar com o Rosenthal, que me indicou para o ICIJ.

A informação também me foi confirmada por fontes da Polícia Federal, que garantem que no HSBC está grande parte do dinheiro que foi desviado na época das privatizações. Te encaminhei a carta apenas para dar satisfação aos meus colegas do país.

Queria deixar bem claro que não estou escondendo nada de ninguém. Mas há uma maneira fácil de resolvermos o problema. Tire o meu nome da lista dos membros do ICIJ. A partir de hoje não faço mais parte da organização de jornalistas. Fico devendo a prova das contas dos ladrões neoliberais que vocês estão ajudando a esconder.

Nas contas offshore desses paraísos fiscais está amoitado o dinheiro que eles desviaram durante o processo de privatizações. Nós, jornalistas progressistas brasileiros, acostumados a tantos golpes da mídia patronal, não podíamos esperar nada de uma organização mantida pelo megassonegador George Soros.

Amaury Ribeiro Jr."

*****

"Amaury,

Obrigado por compartilhar suas impressões. Não concordo com elas, mas respeito. Tal como você pediu, retiraremos sua biografia do site do ICIJ e aceitamos sua renúncia como membro.

Muito obrigado,

ICIJ Deputy Director"

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/171368/Autor-de-Privataria-Tucana-se-revolta-com-segredo-do-Swissleaks.htm

Corregedoria manda afastar juiz do processo de Eike Batista

 

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A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, decidiu nesta quinta (26) afastar imediatamente das funções o juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro; responsável por ações criminais contra Eike Batista, Souza foi flagrado nesta semana dirigindo um Porsche Cayenne apreendido do empresário; ele também deu a vizinhos a guarda de um outro carro da família de Eike, uma Range Rover, e de um piano de cauda; o tempo do afastamento do juiz deverá ser arbitrado pelo plenário do CNJ

26 de Fevereiro de 2015 às 21:10

247 - A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, decidiu nesta quinta-feira (26) afastar imediatamente das funções o juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Responsável por ações criminais contra Eike Batista, Souza foi flagrado nesta semana dirigindo um Porsche Cayenne apreendido do empresário. Ele também deu a vizinhos a guarda de um outro carro da família de Eike, uma Range Rover, e de um piano de cauda.

Segundo a decisão de Andrighi, todos os processos referentes a Eike terão de sair da alçada de Souza, sendo redistribuídos aleatoriamente a outras Varas Federais Criminais. Para a ministra, ao utilizar os bens do réu, Souza confundiu seu papel de magistrado com o de pessoa física, provocando repercussão nacional.

O tempo do afastamento do juiz deverá ser arbitrado pelo plenário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão que abriga a Corregedoria. Souza poderá recorrer da decisão, talvez com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal. A decisão também considera que o juiz comportou-se de forma indevida ao expressar-se, em diversas entrevistas, de forma negativa sobre Eike.

http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/171404/Corregedoria-manda-afastar-juiz-do-processo-de-Eike-Batista.htm

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

TCU isenta Dilma de qualquer responsabilidade pela compra da refinaria de Pasadena

 

Dilma RousseffPasadenaPetrobrásPolitica19:35-Comente este artigo


O Tribunal de Contas da União inocentou a presidente Dilma Rousseff e responsabilizou o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e mais dez diretores e ex-diretores pelo prejuízo causado pela compra da refinaria americana de Pasadena.

Por Redação

O relatório do ministro José Jorge aponta que a Petrobras teve um prejuízo de US$ 792 milhões com a compra da refinaria.
Em 2006, a Petrobras comprou metade da refinaria, que pertencia à Astra. A compra foi aprovada pelo conselho de administração, presidido pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Segundo ela, o resumo executivo que orientou o conselho era falho.
Depois de uma disputa judicial, a Petrobras teve que comprar os outros 50% de Pasadena.
O gasto total ficou em US$ 1,2 bilhão.
A decisão desta quarta-feira isenta o conselho, inclusive a presidente Dilma, de qualquer responsabilidade. Mas onze ex-dirigentes e dirigentes da empresa foram responsabilizados e vão ter os bens bloqueados.
Entre eles, o ex-presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, o ex-diretor de abastecimento, Paulo Roberto Costa, e Nestor Cerveró, que era diretor da área internacional.
“Foram eles que realmente fizeram o negócio. O conselho, ele teve uma participação de aprovação. Mas essa aprovação, inclusive, foi baseada nas informações fornecidas por eles”, comentou José Jorge, ministro do TCU – relator.
Os ex e atuais dirigentes terão quinze dias para se defender. Com esses depoimentos, o TCU pode mudar o relatório, retirar ou incluir outros nomes.
E o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou a representação de partidos de oposição contra a presidente Dilma e o conselho de administração da Petrobras, pelas supostas irregularidades na compra da refinaria. Segundo ele, não é possível responsabilizar o conselho administrativo.
O advogado de Nestor Cerveró pediu a suspeição do ministro do Tribunal de Contas da UniãoJosé Jorge, porque o ministro já integrou o conselho da Petrobras. Sérgio Gabrielli e Paulo Roberto Costa não quiseram se manifestar.

http://www.portalmetropole.com/2015/02/tcu-isenta-dilma-de-qualquer.html

O mapa da conspiração no Brasil segundo o padrão da CIA, por J. Carlos de Assis

 

José Carlos de Assis

Temos em curso no Brasil uma conspiração destinada a desestabilizar o Governo Dilma sob o pretexto da luta contra a corrupção. É da mesma natureza das iniciativas para promover mudanças de regime na chamada Primavera Árabe, com a diferença de que, nesses casos, os regimes eram ditaduras estabilizadas , enquanto no nosso caso somos uma democracia vulnerável. Como não é possível estimular um golpe em favor de democracia que já existe, a desculpa é o combate à corrupção que se pretende vincular aos presidentes Lula e Dilma.

Pessoas de boa fé pensam que tal conclusão é precipitada. Eu próprio costumo rejeitar teorias conspiratórias, porém só até o ponto em que as evidências começam a falar mais alto. Vou tentar mostrar a evidência de uma conspiração em curso no Brasil usando como principal referência a principal revista de política externa dos Estados Unidos, a “Foreign Affairs”, insuspeita de antiamericanismo. Tomo como referência ensaios da edição de setembro/outubro sobre a crise na Ucrânia e sobre o golpe contra Allende no Chile há 40 anos.

Relativamente à Ucrânia, a revista diz abertamente que a crise é culpa sobretudo do ocidente, ou seja, dos Estados Unidos. Resulta da ambição da OTAN, sob liderança americana, de empurrar suas fronteiras para o Leste incorporando sucessivamente quase todos os estados da órbita da antiga União Soviética. Assim, em 1999, foram incorporadas a República Checa, a Hungria e a Polônia. Sempre sob protestos russos, em 2004 foram anexadas Bulgária, Estônia, Latvia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia. Em 2009, foi a vez de Albânia e Croácia.

Essas incorporações violaram compromissos formais estabelecidos com Gorbachev no processo de reunificação da Alemanha, para a qual foi essencial a concordância russa. A Rússia não reagiu além de protestos formais, parte porque estava ela própria internamente fragmentada, parte porque todos esses países incorporados à OTAN não fazem fronteira direta com ela, exceto os pequenos países bálticos. Em 2008, contudo, a OTAN manifestou a intenção de incorporar também as fronteiriças Geórgia e a Ucrânia, o que significava acabar de cercar a Rússia.

Nenhum líder russo aceitaria ou aceitará o cumprimento dessa ameaça no seu próprio quintal, muito menos um estrategista da estatura de Putin. Quando o presidente da Geórgia, simpatizante da entrada na OTAN, resolveu reincorporar as províncias rebeldes de Abkhazia e Ossétia do Sul, Putin reagiu imediatamente e as invadiu. Deixou claro, nesse movimento, que não aceitará a incorporação da Geórgia, um país limítrofe da Rússia, à OTAN, a não ser fragmentado. Assim como deixou claro a Bush, segundo um jornal russo, que “se a Ucrânia fosse admitida na OTAN ela cessaria de existir.”

“Foreign Affairs” faz um retrato realista do que aconteceu daí em diante na Ucrânia. No processo de criar a atmosfera “democrática” favorável à adesão à União Europeia, atalho para a entrada na OTAN, os Estados Unidos despejaram desde 1991 mais de US$ 5 milhões em instituições de formação de opinião no país, para - segundo Victoria Nulan, a secretária de Estado assistente para a Europa e a Eurásia -, criar para a Ucrânia “o futuro que ela merece”. Uma instituição especial, a National Endowment for Democracy, promoveu mais de 60 projetos para minar a estabilidade do Governo legítimo de Yanukovych, pró-russo.

O presidente dessa instituição, Carl Gershman, não deixou muita dúvida quanto ao objetivo último desse movimento. Numa entrevista ao New York Times, declarou que “a escolha da Ucrânia de integrar a Europa vai acelerar a morte da ideologia do imperialismo russo que Putin representa”. De forma ainda mais explícita, acrescentou que “os russos também enfrentam uma escolha, e Putin pode encontrar-se no lado perdedor final não no exterior do país mas dentro da própria Rússia”. Putin reagiu a esse tipo de provocação invadindo a Crimeia e promovendo o referendo para sua anexação à Rússia.

Estou transcrevendo trechos dessa longa reportagem porque sei que os brasileiros não merecem de nossa imprensa, escrita ou televisiva, um noticiário imparcial sobre o que está acontecendo na Ucrânia. Nossa grande imprensa é em relação aos Estados Unidos mais governista, em qualquer circunstância, do que a própria imprensa da elite americana. Mas o que quero acentuar é que o governo americano tem uma estratégia clara de sustentação de sua dominação no mundo e está disposto a pagar qualquer preço, sobretudo se o preço foram instituições ou vidas de outros povos, para firmar seus objetivos estratégicos.

É nesse ponto que convém examinar a situação brasileira atual. Os Estados Unidos restabeleceram a Guerra Fria e elegeram a Rússia como inimigo estratégico, já que a Rússia, ainda uma potência nuclear de primeira linha, é o único poder estratégico, junto com a China na economia, capaz de rivalizar com eles. Ora, nós estamos cometendo a audácia de nos aproximarmos da Rússia e da China no âmbito dos BRICS, criando uma alternativa de desenvolvimento no mundo, tanto do ponto de vista geoeconômico quanto geopolítico. Para quem quer levar o braço da OTAN até as planícies ucranianas, esse é um grande desafio, considerando o fato de que Brasil e África do Sul são considerados quintais relativamente bem comportados do poderio americano.

Se para eliminar o risco de uma maior aproximação com a Rússia for necessário desestabilizar o Governo brasileiro, apelando para uma inventada condescendência com a corrupção, como aconteceu na Ucrânia, os Estados Unidos não se farão de rogados. Eles tem aliados poderosos aqui dentro como leais quinta-colunas. Por algum motivo gravaram os telefones da Dilma. Já no Chile, de acordo com documentos desclassificados depois de 40 anos da deposição de Allende, verifica-se, segundo a mesma “Foreign Affairs”, que o golpe e o assassínio de Allende foram orquestrados por Washington, sob coordenação de Henry Kissinger. Começou com o assassinato do general anti-golpista Schneider, pago pela CIA, e teve durante todo o tempo da conspiração a instigação permanente do jornal “El Mercurio”, que para isso recebeu da CIA US$ 11 milhões em dinheiro de hoje. A “Veja”, como todos sabem, passa por dificuldades financeiras. Não seria o caso de se examinar quem está sustentando suas infâmias destinadas a desestabilizar o Governo brasileiro?

J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

http://jornalggn.com.br/noticia/o-mapa-da-conspiracao-no-brasil-segundo-o-padrao-da-cia-por-j-carlos-de-assis

Camargo Correa fez aeroporto "de presente" para fazenda de FHC

 

Trabalhadores da fazenda vistoriam a pista de 1.300 metros da Camargo Correa, ao lado da fazenda da família de FHC.

A Camargo Correa, e a filha de FHC "fantasma" no Senado, tem algo em comum no passado.
Uma inusitada boa vizinhança entre duas fazendas, onde o conflito de interesses público e privado não tinha porteiras.
Em 1989, FHC comprou com Sérgio Motta a fazenda "Córrego da Ponte" em Buritis (MG).
Em 1995, quando FHC já era presidente, e a proprietária da fazenda Pontezinha, ao lado das terras de FHC, era a Agropecuária Jauense, da Camargo Corrêa.
De acordo com esta antiga reportagem da Revista ISTOÉ, em julho de 1995, a empreiteira iniciou a construção de um aeródromo particular na fazenda, obra concluída em menos de 3 meses.
Conta com uma pista de 1.300 metros (mesmo tamanho que a do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro), e estacionamento para 20 pequenas aeronaves.
O registro oficial da pista no Departamento de Aviação Civil (DAC), antecessor da ANAC, foi feito em outubro de 1995, autorizando receber aviões do tipo Bandeirantes e Lear-Jets.
O engenheiro responsável pela obra, Marcelo Ávidos, elogia a qualidade da pista, discorda das restrições de pouso impostas pela Infraero e garante que o aeródromo está preparado para grandes aeronaves. "Até um Boeing 737 pode aterrissar ali", atesta Ávidos.
Na época da reportagem (1999), o fazendeiro Celito Kock, vizinho de ambos e atento observador do trânsito aéreo na região narrava:
"Nunca vi avião nenhum da Camargo Corrêa pousando ali. Mas da família de Fernando Henrique não pára de descer gente".
Dois habitués na pista da Pontezinha eram Luciana Cardoso (atual funcionária "fantasma" do Senador Heráclito Fortes), filha do presidente, e seu marido, Getúlio Vaz, que iam à fazenda de Fernando Henrique sempre que podiam.
A assessoria de imprensa da Presidência da República informou à reportagem que FHC usou apenas uma vez a pista da Camargo Corrêa, num dia em que estava difícil voar de helicóptero. Mas confirmou a utilização da pista pelos familiares do presidente.
Nesta época, Jovelino Carvalho Mineiro Filho (amigo de FHC) já havia comprado a parte que pertencia a Sérgio Motta, e FHC havia passado sua parte aos filhos Luciana Cardoso, Beatriz Cardoso, e Paulo Henrique Cardoso.
A sociedade era gerida e administrada por Jovelino Mineiro e Luciana Cardoso.
MESES ANTES, A CAMARGO CORRÊA GANHOU A OBRA DE AMPLIAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA
Apesar de ter os equipamentos necessários para a obra, a Camargo Corrêa encomendou o serviço à Tercon - Terraplanagem e Construções, numa autêntica troca de gentilezas.
Meses antes, a Tercon havia conseguido um bom negócio ao ser contratada pela Camargo Corrêa para fazer a ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília - empreitada que só terminou anos depois. Com isso, não se furtaria a retribuir o favor.
FILHA DE FHC USOU AVIÃO DA FAB PARA IR À FAZENDA EM 2002
Em 2002, o procurador da República Luiz Francisco Souza, exigiu explicações à Luciana Cardoso, filha do ex-presidente, por ter viajado a Buritis (MG) num avião oficial da Força Aérea Brasileira.
Luciana foi a Buritis conferir os danos causados pela invasão dos sem-terra à sede da Fazenda Córrego da Ponte, de propriedade de sua família.
A assessoria do Palácio do Planalto informou que Luciana era funcionária da Presidência (era secretária do próprio FHC) e viajou com outros servidores do Planalto.

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2009/03/camargo-correa-fez-aeroporto-de.html

Informações que circulam no face book

"GRANDE MÍDIA CENSURA E DEFORMA DIREITO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO E ESCONDE DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO CONTRA ALIADOS!<br /><br />A presidente Dilma Rousseff deu entrevista coletiva nesta sexta-feira (20/02) chamando a atenção de que o caso de corrupção que afeta a imagem da Petrobras ocorria há vinte anos, sem que governos passados tomassem qualquer providência a respeito, mesmo após as denúncias dos jornalistas Ricardo Boechat (em 1989) e Paulo Francis (1996).<br /><br />Mas a grande mídia, as gigantescas empresas deste setor, controladas por meia dúzia de famílias que mandam no país desde que havia escravidão, simplesmente BOICOTARAM O DIREITO DA POPULAÇÃO de ser informada. Os monopólios da comunicação nas mãos destes grupos IMPÕEM CENSURA, DEFORMAÇÃO E AGRIDEM À LIBERDADE DE EXPRESSÃO E O LIVRE DIREITO À INFORMAÇÃO.<br /><br />Uma entrevista coletiva da presidente do país em um momento de nervosismo político e econômico e o quê aconteceu?<br /><br />Não tem nada destacado no site da Globo, não tem nada no site do Estadão, não tem nada destacado no site da Folha de São Paulo, não tem nada destacado no site do Terra, não tem nada no site da RBS e, é claro, não tem nada sobre isto no site da Veja. Quando muito, Estadão, Globo e RBS põem bem pequeninho um link apenas com breve um texto sobre a entrevista, num canto da página. E todos estes veículos dão destaque que a presidente não credenciou o embaixador da Indonésia no Brasil (!!!). *<br /><br />Para fazer justiça, o Último Segundo (Ig) e o JB (Jornal do Brasil) deram o devido destaque que uma entrevista coletiva presidencial merece num momento de apreensão no país, gerada pela própria guerra de estresse psicológico provocado pela mídia contra a população.<br /><br />Nem Collor nem os governos do PSDB (FHC, Aécio Neves etc.) investigaram.<br /><br />Ao contrário, o cruzamento de dados do achaque à Petrobras com as informações do maior escândalo de corrupção internacional já revelado, as contas secretas do HSBC na Suíça, mostra que grande parte das contas ilegais de brasileiros na Suíça, abertas pelo HSBC ocorreram durante o governo FHC.<br /><br />Mas as megacorporações da mídia, financiadas por agências de espionagem de governos estrangeiros para prepararem a ditadura de 1964 e historicamente a serviço de interesses contrários aos da população brasileira e aos da independência da nossa nação, sonegam a investigação do HSBC e do envolvimento dos governos tucanos (PSDB) com as investigações de corrupção na Petrobras.<br /><br />"Nesta sexta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff (PT) se pronunciou sobre o andamento da operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na Petrobras. A presidente destacou que se as investigações tivessem sido feitas há décadas atrás, não haveria casos de funcionários da Petrobras praticando atos de corrupção há quase 20 anos na estatal. 'A gente olhando os dados que vocês mesmos divulgam nos jornais, se em 96, 97 tivessem investigado e punido, nós não teríamos um caso desses.' "<br /><br />http://www.jb.com.br/…/corrupcao-na-petrobras-deveria-ter-…/<br /><br />* O JB está hospedado (contrata espaço) no site do Terra, não pode ser confundido com o mesmo."

Newton Aulas História

GRANDE MÍDIA CENSURA E DEFORMA DIREITO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO E ESCONDE DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO CONTRA ALIADOS!

A presidente Dilma Rousseff deu entrevista coletiva nesta sexta-feira (20/02) chamando a atenção de que o caso de corrupção que afeta a imagem da Petrobras ocorria há vinte anos, sem que governos passados tomassem qualquer providência a respeito, mesmo após as denúncias dos jornalistas Ricardo Boechat (em 1989) e Paulo Francis (1996).

Mas a grande mídia, as gigantescas empresas deste setor, controladas por meia dúzia de famílias que mandam no país desde que havia escravidão, simplesmente BOICOTARAM O DIREITO DA POPULAÇÃO de ser informada. Os monopólios da comunicação nas mãos destes grupos IMPÕEM CENSURA, DEFORMAÇÃO E AGRIDEM À LIBERDADE DE EXPRESSÃO E O LIVRE DIREITO À INFORMAÇÃO.

Uma entrevista coletiva da presidente do país em um momento de nervosismo político e econômico e o quê aconteceu?

Não tem nada destacado no site da Globo, não tem nada no site do Estadão, não tem nada destacado no site da Folha de São Paulo, não tem nada destacado no site do Terra, não tem nada no site da RBS e, é claro, não tem nada sobre isto no site da Veja. Quando muito, Estadão, Globo e RBS põem bem pequeninho um link apenas com breve um texto sobre a entrevista, num canto da página. E todos estes veículos dão destaque que a presidente não credenciou o embaixador da Indonésia no Brasil (!!!). *

Para fazer justiça, o Último Segundo (Ig) e o JB (Jornal do Brasil) deram o devido destaque que uma entrevista coletiva presidencial merece num momento de apreensão no país, gerada pela própria guerra de estresse psicológico provocado pela mídia contra a população.

Nem Collor nem os governos do PSDB (FHC, Aécio Neves etc.) investigaram.

Ao contrário, o cruzamento de dados do achaque à Petrobras com as informações do maior escândalo de corrupção internacional já revelado, as contas secretas do HSBC na Suíça, mostra que grande parte das contas ilegais de brasileiros na Suíça, abertas pelo HSBC ocorreram durante o governo FHC.

Mas as megacorporações da mídia, financiadas por agências de espionagem de governos estrangeiros para prepararem a ditadura de 1964 e historicamente a serviço de interesses contrários aos da população brasileira e aos da independência da nossa nação, sonegam a investigação do HSBC e do envolvimento dos governos tucanos (PSDB) com as investigações de corrupção na Petrobras.

"Nesta sexta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff (PT) se pronunciou sobre o andamento da operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na Petrobras. A presidente destacou que se as investigações tivessem sido feitas há décadas atrás, não haveria casos de funcionários da Petrobras praticando atos de corrupção há quase 20 anos na estatal. 'A gente olhando os dados que vocês mesmos divulgam nos jornais, se em 96, 97 tivessem investigado e punido, nós não teríamos um caso desses.' "

http://www.jb.com.br/…/corrupcao-na-petrobras-deveria-ter-…/

* O JB está hospedado (contrata espaço) no site do Terra, não pode ser confundido com o mesmo.

O Cafezinho apresenta provas contra Barbosa

 

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Blog que já havia revelado documentos de suposta sonegação fiscal da Globo agora dá mais um furo de reportagem: o relatório de 2013 da Assas JB Corp, seu contrato social e um documento que cita a transferência do imóvel avaliado em R$ 1 milhão por apenas US$ 10 – isso mesmo, dez dólares!!! Segundo O Cafezinho, documentos da venda feita por Alicia Lamadrid serviriam como provas a serem encaminhados às autoridades; presidente do STF infringiu a Lei da Magistratura, segundo a qual um juiz não pode ser diretor de empresa privada? há sonegação fiscal e evasão de divisas?

23 de Julho de 2013 às 07:05

247 - Ao constituir uma empresa com fins lucrativos nos Estados Unidos, em maio do ano passado, para obter benefícios fiscais na compra de um apartamento avaliado em R$ 1 milhão em Miami, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, pode ter violado o Estatuto dos Servidores Públicos da União, que veda a todos aqueles que exerçam carreiras de estado "participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada"; de acordo com os registros da Assas JB Corp, Barbosa é o presidente da sua offshore.

O blog O Cafezinho divulgou ontem documentos que serviriam como provas da possível violação. Leia abaixo e aqui a matéria completa:

Os documentos da empresa de Joaquim Barbosa

Enviado por Miguel do Rosário

O Cafezinho obteve os documentos da empresa de Joaquim Barbosa, a Assas JB. É o relatório anual de 2013 e o contrato social. Não trazem valores, mas servem como provas a serem encaminhadas às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não infringiu a Lei da Magistratura.

Detalhe, a empresa de JB tem sede no Brasil.

Também obtivemos o documento de compra e venda, onde consta que JB pagou US$ 10 pelo apartamento.

Fizemos uma investigação preliminar nos cartórios norte-americanos e verificamos que este valor é o tradicionalmente usado quando se quer “doar” um imóvel a um parente. É mais uma forma de evitar impostos. Aparentemente é um expediente comum por lá.

Abaixo, o contrato social:

Abaixo, o relatório anual de 2013:

 

Abaixo, o documento que cita a transferência do luxuoso imóvel por 10 dólares:

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/109315/O-Cafezinho-apresenta-provas-contra-Barbosa.htm

Polícia Federal chega no 'Doutor Freitas' e Aécio Neves desaparece

 

Após depoimentos de executivos que fizeram acordos de delação premiada afirmando que existia um 'clube' de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano sumiu da imprensa

por Helena Sthephanowitzpublicado 21/11/2014 15:22, última modificação 21/11/2014 18:56

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Após depoimentos de executivos que fizeram acordos de delação premiada afirmando que existia um 'clube' de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano sumiu da imprensa

reprodução

aecio neves

De 11 sessões no Senado, Aécio só apareceu em cinco. Precisa aparecer para explicar o que sempre chamou de 'corrupção'

Nas últimas entrevistas, o senador Aécio Neves (PSDB), apareceu histérico tentando pautar desesperadamente a mídia na Operação Lava Jato para atacar o governo Dilma e afastar os holofotes dos tucanos. Parece que vai ser difícil agora.

Depois de muita enrolação, com direito a manchete do tipo “Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e outros”, para não citar PSDB, apareceu o Doutor Freitas. Notinhas tímidas, em letras miúdas, no rodapé de páginas dos grandes jornais informam que o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato mais próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e esteve com o empreiteiro na sede da UTC. Ainda de acordo com o depoimento, objetivo da visita do Doutor Freitas foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio.

Dados da Justiça Eleitoral sobre as eleições de 2014 mostram que a UTC doou R$ 2,5 milhões ao comitê do PSDB para a campanha presidencial e mais R$ 4,1 milhões aos comitês do PSDB em São Paulo e em Minas Gerais, além de R$ 400 mil para outros candidatos tucanos.

Depois dos depoimentos de dois executivos da Toyo Setal que fizeram acordos de delação premiada, e afirmaram que existia um "clube" de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano Aécio Neves sumiu da imprensa.

Aécio é senador até 2018, mas também não é mais visto na casa. De 11 sessões, compareceu apenas a cinco. O ex-candidato tucano precisa aparecer para explicar a arrecadação junto à empreiteira, o que, para ele, sempre foi visto como "escândalo do PT", e outras questões. Como se não bastassem antecedentes tucanos na Operação Castelo de Areia, como se não bastasse a infiltração de corruptos na Petrobras desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como se não bastasse o inquérito que liga o doleiro Alberto Youssef à Cemig, basta observar o caso da construção do palácio de governo de Minas na gestão de Aécio quando foi governador.

Para quem não se lembra, a "grande" obra de Aécio como governador de Minas, além dos dois famosos aecioportos, não foi construir hospitais, nem escolas técnicas, nem campi universitários. Foi um palácio de governo faraônico chamado Cidade Administrativa de Minas, com custo de cerca R$ 2,3 bilhões (R$ 1,7 bi em 2010 corrigido pelo IGP-M). A farra com o dinheiro público ganhou dos mineiros apelidos de Aeciolândia ou Neveslândia.

Além de a obra ser praticamente supérflua para um custo tão alto, pois está longe de ser prioridade se comparada com a necessidade de investimento em saúde, educação, moradia e mobilidade urbana, foi feita com uma das mais estranhas licitações da história do Brasil.

O próprio resultado deixou "batom na cueca" escancarado em praça pública, já que os dois prédios iguais foram construídos por dois consórcios diferentes, cada um com três empreiteiras diferentes.

Imagina-se que se um consórcio ganhou um dos prédios com preço menor teria de construir os dois prédios, nada justifica pagar mais caro pelo outro praticamente igual.

Se os preços foram iguais, a caracterização de formação de cartel fica muito evidente e precisa ser investigada. Afinal, por que seis grandes empreiteiras, em uma obra que cada uma teria capacidade de fazer sozinha, precisariam dividir entre elas em vez de cada uma participar da licitação concorrendo com a outra? Difícil de explicar.

O próprio processo licitatório deveria proibir esse tipo de situação pois não existe explicação razoável. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

No final das contas, nove grandes empreiteiras formando três consórcios executaram a obra. Cinco delas estão com diretores presos na Operação Lava Jato, acusados de formação de cartel e corrupção de funcionários públicos.

Em março de 2010 havia uma investigação aberta no Ministério Público de Minas Gerais para apurar esse escândalo. Estamos em 2014 e onde estão os tucanos responsáveis? Todos soltos. A imprensa mineira, que deveria acompanhar o caso, nem toca no assunto de tão tucana que é. E a pergunta do momento é: onde está Aécio?

http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/11/policia-federal-chega-no-doutor-freitas-e-aecio-neves-desaparece-1885.html

A Pousada Rancho do Peixe e a Fundação Oftalmológica Dr. Rubem Cunha Promoveram Atendimento Oftalmológico Gratuito na Praia do Preá (CE)

 

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Cruz. A Pousada Rancho do Peixe e a Fundação Dr. Rubem Cunha realizaram nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro, um mutirão oftalmológico para atendimento à população da Praia do Preá, no Município de Cruz/CE.

Nos três dias de atendimento, foram 548 exames realizados e 134 óculos prescritos para crianças e adultos da Praia do Preá e várias outras localidades do Município de Cruz e, dependendo do problema encontrado, receberam óculos, medicamentos e até tratamento especializado. Como cortesia, ainda, recebiam um brinde com produtos de higiene pessoal. Todos que foram atendidos saíram satisfeitos com um sorriso no rosto e um novo olhar sobre as belezas de nossa comunidade. O atendimento era humanizado, precedido de uma boa conversa, o que nos dava uma sensação de atendimento exclusivo e personalizado. Comigo não foi diferente. Tive um atendimento respeitoso, fui apesentando aos demais membros da equipe do Dr. Marcelo Cunha e registramos o momento através de uma foto com está equipe.

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Dr. Lima e a Equipe do Doutor Marcelo Cunha

O atendimento foi realizado pela equipe do Diretor da Fundação Dr. Rubem Cunha: Dr. Marcelo Cunha, Dra. Rosana Cunha, Dra. Laura Pires da Cunha, Dr. Marcelo Macedo e Liciane Ferreira, todos membros de uma mesma família, pai, mãe, filha e genro, que também alertaram a população sobre medidas preventivas, tais como a necessidade do uso de óculos escuros, devido à excessiva exposição à radiação solar que é muito intensa em nossa região.

Doutora Laura e Liciane

Através do Projeto Boa Visão - Boa Educação, a Fundação Dr. Rubem Cunha presta assistência oftalmológica gratuita para a população carente, previne e cuida da saúde ocular de crianças e adolescentes no período escolar.

A Fundação Oftalmológica Dr. Rubem Cunha é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 2004, e tem como objetivo prevenir e tratar doenças oculares da população de baixa renda. Em 2007, foi reconhecida como entidade filantrópica OSCIP, faz parte da associação GIFE e do Instituto Azzi.

A atriz Maria Fernanda Candido é a madrinha do projeto que tem atuação em todo o Território Nacional.

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Inscrição com o Professor Valdenir (voluntário)

A Pousada Rancho do Peixe, fica localizada na Praia do Preá, Distrito de Caiçara, Município de Cruz/CE, completou 11 anos e tem como principais preocupações a sustentabilidade, a preservação do meio ambiente e a valorização da comunidade, através de ações sociais que são desenvolvidas anualmente envolvendo os funcionários e as pessoas da comunidade local fortalecendo os laços de amizades entre a Pousada e a população.

A Pousada Rancho do Peixe contribuiu para a realização do evento hospedando toda a equipe da Fundação Dr. Rubem Cunha e organizou o atendimento que aconteceu no Posto de Saúde da Família – PSF - Francisco Dias dos Santos na Praia do Preá, Município de Cruz/CE. A equipe do Dr. Marcelo Cunha empenhou-se em atender a todos que compareceram ao local do evento, prorrogando o expediente até às 19h afim de que todos fossem atendidos. Após concluir os trabalhos o Doutor Marcelo Cunha Exclamou: “Estamos exaustos, mas de alma lavada!!!”.

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O Prefeito Municipal Adauto Vasconcelos esteve no local, num gesto de agradecimento e reconhecimento desta importante ação social desenvolvida pela Fundação Dr. Rubem Cunha em benefício das famílias carentes das comunidades rurais de Cruz.

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PSF Francisco Dias dos Santos – Preá –Cruz/CE

Este Projeto tem como parceiros a GolLog, o Grupo Giardinni Optical e a Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha. E, como apoiadores, as empresas, Dudalina, Abril, Johnson & Johnson, Sanrio, Allergan, Alcon, Genom, Latino Farma, AMP Soluções Terapêuticas, Grupo Vision Line e Ophthalmos.

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Praia do Preá

A Praia do Preá, fica situada no Território do Litoral Extremo Oeste do Estado do Ceará, Município de Cruz, a 290Km de Fortaleza. Tem uma população de 3.000 habitantes, incluindo as comunidades vizinhas de Rancho do Peixe, (700 habitantes), Cavalo Bravo (520 habitantes), Formosa, (80 habitantes) e Preá (1.700 habitantes).

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Prefeito Adauto

O município de Cruz faz parte da Rota das Emoções e recebe milhares de turistas todo ano. Dispõe de uma excelente infraestrutura de hospedagem como a que é oferecida pela Pousada Rancho do Peixe situada em local privilegiado à beira da praia.

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A Federação das Associações Comunitárias do Município de Cruz, na pessoa do seu Presidente Engenheiro Agrônomo Antonio dos Santos de Oliveira Lima, reconhece e agradece este relevante serviço social gratuito que foi prestado à população carente de várias localidades do Município de Cruz.

Dr. Lima

MP pressiona TCU pela quebra de empreiteiras

 

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Comitiva coordenada pelo procurador Deltan Dallagnol levou ao presidente do TCU, ministro Aroldo Cedraz, pedido para impedir a Controladoria-Geral da União (CGU) de fechar acordos de leniência com empreiteiras envolvidas na Lava Jato; o Ministério Público Federal avalia que essa medida livraria as empresas da punição pelos crimes cometidos em troca de informações que teriam pouco valor para as investigações, já que os executivos poderiam usar revelações já obtidas pela Procuradoria, que mantém caso em sigilo

26 de Fevereiro de 2015 às 05:41

247 – Uma comitiva de procuradores da República levou ao Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido para impedir a Controladoria-Geral da União (CGU) de fechar acordos de leniência com empreiteiras envolvidas na Lava Jato.

O Ministério Público Federal avalia que essa medida livraria as empresas da punição pelos crimes cometidos em troca de informações que teriam pouco valor para as investigações, já que os executivos poderiam usar revelações já obtidas pela Procuradoria, que mantém caso em sigilo.

O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, e os procuradores Athayde Costa e Paulo Roberto Galvão foram recebidos pelo presidente do TCU, ministro Aroldo Cedraz, e por outros integrantes do tribunal.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/171260/MP-pressiona-TCU-pela-quebra-de-empreiteiras.htm

Fotos que provam como a mídia manipula você

 

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Nos três principais jornais brasileiros, você não viu as imagens acima, que mostram um militante da Central Única dos Trabalhadores sendo pisoteado no Rio Janeiro; na Folha de S. Paulo, no Globo e no Estado de S. Paulo, o que estampou a primeira página foram agressões de petistas (que poderiam ser reações a provocações anteriores), antes do ato em defesa da Petrobras e do pré-sal; escolha editorial dos barões da mídia não foi aleatória; no fundo, no fundo, o que eles querem é promover mais violência e mais intolerância num processo continuado de criminalização do PT e de negação da política

25 de Fevereiro de 2015 às 18:43

247 - As imagens acima, registradas pelas lentes do fotógrafo Fernando Frazão, da EBC, não estamparam as capas dos principais jornais do País.

Elas mostram, com clareza, um representante da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, sendo pisoteado, no Rio de Janeiro, na tarde de ontem, antes do ato em defesa do pré-sal e da manutenção do modelo de partilha do pré-sal.

As imagens escolhidas pelos três principais jornais do País, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e O Globo mostram agressões cometidas por pessoas que vestem camisas vermelhas.

Eis a capa da Folha e sua legenda: BRUTALIDADE - Em ato da CUT e do PT em defesa da Petrobras perto da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, petista agride homem que pedia o impeachment de Dilma.

Agora, a capa do Estado de S. Paulo e sua legenda: Pancadaria no Rio - Em ato de petroleiros no Rio, que teve agressões entre manifestantes, o ex-presidente Lula disse que Dilma Rousseff 'não pode ficar dando trela' sobre as investigações na Petrobras e 'tem de levantar a cabeça'.

Por fim, a capa do Globo, com sua legenda: Intolerância - Homens com camisa do PT partem para a briga com manifestantes que pedem a saída de Dilma em frente à ABI, no Rio, onde aliados do governo fizeram ato.

No mínimo, uma cobertura isenta, mostraria agressões dos dois lados, até porque as imagens publicadas nos jornais poderiam ser uma reação a provocações e agressões anteriores, como a captada por Fernando Frazão.

No entanto, já faz tempo que as famílias midiáticas brasileiras deixaram de buscar o equilíbrio e a isenção. No fundo, no fundo, o que eles querem é promover mais violência e mais intolerância num processo continuado de criminalização do PT e de negação da política. É como se houvesse uma espécie de 'reinaldização' dos veículos de comunicação, que, a cada dia, se deixam pautar pelo radicalismo.

Nesta quarta-feira, com seu estilo histérico, Reinaldo Azevedo escreveu que 'milicianos petistas partem pra porrada' (confira aqui). Além disso, chamou o ex-presidente Lula de 'celerado' e afirmou que, para ele, "chegou a hora de rachar algumas cabeças".

Também hoje, o senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), que se cala sobre as estripulias de Agripino Maia, denunciado por receber uma propina de R$ 1,1 milhão, classificou Lula como "bandido" e o acusou de incitar a violência. Confira abaixo:

Eis o que disse Lula. "O mais importante legado que minha mãe deixou foi o direito de eu andar de cabeça erguida e ninguém vai fazer eu baixar a cabeça neste país. Honestidade não é mérito, é obrigação. Eu quero paz e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar também".

A manipulação escancarada promovida pelos meios de comunicação visa rachar o País, alimentar mais violência no próximo dia 15 de março e criar as condições para um neofasciscmo no País.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/171228/Fotos-que-provam-como-a-mídia-manipula-você.htm

Caçada a Lula marca um país conflagrado

 

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As cenas do conflito durante o ato de defesa da Petrobras não expuseram apenas um país dividido entre os que defendem o atual governo e a oposição; enquanto o ex-presidente Lula dizia que "O mais importante legado que minha mãe me deixou foi o direito de andar de cabeça erguida e ninguém vai fazer eu baixar a cabeça neste país", a oposição tenta abrir a CPI do BNDES, além de tentar incluir os contratos do setor elétrico nas investigações da Operação Lava Jato; "Tornar Lula inelegível, para as forças de oposição, é atalho mais certo para a alternância no poder em 2018", revela a colunista do 247, Tereza Cruvinel

25 de Fevereiro de 2015 às 14:28

Por Tereza Cruvinel

O dia começou cheio de notícias do "fim do mundo" em um país tropical bonito por natureza mas agora vincado pela intolerância e cada vez mais dividido pelo muro do "nós e eles". As fotos dos enfrentamentos físicos na porta da ABI durante ato em defesa da Petrobrás e do ex-ministro Guido Mantega sendo expulso de um hospital por pessoas exaltadas são apenas o emblema do que se passa no leito largo da sociedade, onde a questão política divide até as famílias. Enquanto isso, os ativos do país vão se erodindo.

No ato de ontem, Lula fez o que mesmo que em 2005, quando cresceu o movimento por seu impeachment: avisou que não se mataria como Getúlio, não renunciaria como Jânio, não seria deposto como Jango nem sofreria o impeachment como Collor. Chamaria o povo de casa em casa para defender a vontade popular que lhe dera o mandato. E o fez porque sabe que, mais do o impeachment de Dilma, busca-se a sua inelegibilidade em 2018. Isso é que resume sua frase desafiadora de ontem: "O mais importante legado que minha mãe me deixou foi o direito de andar de cabeça erguida e ninguém vai fazer eu baixar a cabeça neste país. Honestidade não é mérito, é obrigação. Eu quero paz e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar também".

Lula sabia, há alguns dias, que as investigações da Operação Lava Jato miravam as obras do setor elétrico. Exatamente porque a maior parte dos contratos com empreiteiras para a construção das grandes hidrelétricas do norte do país foram firmados em seu governo. Com a descoberta de irregularidades nestes contratos ele poderia vir a ser responsabilizado e, se condenado, ficaria inelegível. Hoje circula a notícia de que os acordos de delação premiada que estão sendo negociados entre o Ministério Público Federal no Paraná e os executivos de empreiteiras presos podem incluir o setor elétrico. Eles vêm resistindo, diz a colunista Monica Bérgamo, da FSP, mas a pressão dos procuradores é grande. E nesta altura, tudo o que desejam "é colocar um ponto final da situação em que se encontram", nas celas do juiz Moro.

Quase todas as grandes empreiteiras participam dos consórcios montados para realizar aquelas obras monumentais, como a usina de Belo Monte e as de Jirau e Madeira. Belo Monte é o primeiro alvo das investigações.

Para "pegar Lula", vem sendo articulada também no Senado a CPI do BNDES. Ontem alguns deputados da oposição discursaram contra o financiamento de obras em Cuba, Moçambique, Angola, Equador, Argentina e outros países. Em verdade, o BNDES nem poderia financiar obras em países estrangeiros. O que ele fez foi aportes financeiros para as empresas brasileiras que foram contratadas para obras como o porto de Mariel, em Cuba, mediante a condição de que todos os insumos sejam comprados de indústrias brasileiras, gerando emprego e renda dentro do país. A desejada CPI do BNDES quer investigar estes financiamentos e o papel que Lula teve na contratação de tais obras, quando era presidente, com sua diplomacia presidencial ativa.

Tornar Lula inelegível, para as forças de oposição, é atalho mais certo para a alternância no poder em 2018. Se Dilma fica, com o governo cercado e imobilizado, terminará como uma pata manca, sem condições de influir na sucessão. E se Lula estiver fora do páreo, será mamão com açúcar.

Jogo é jogo, também na política. Mas o limite dos jogos de poder é o interesse coletivo. Se para ganhar for preciso destruir os ativos do país, como a Petrobrás, as empreiteiras e suas associadas, deixa de ser jogo e vira guerra. E nas guerras, o povo sempre perde.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/171190/Caçada-a-Lula-marca-um-país-conflagrado.htm

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

TSE nega pedido do PSDB para cassar Dilma

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Tal qual a modelo que ficou em segundo lugar na disputa pela coroa do Miss Amazonas e não aceitou o resultado, atacando a vencedora, o PSDB tenta tomar o lugar que a maioria do eleitorado deu à presidente Dilma Rousseff em outubro passado; mas, em decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, do TSE, o pedido dos tucanos de cassar o mandato da petista e empossar Aécio Neves como presidente foi negado; a magistrada argumentou que a petição havia apresentado "de forma genérica" supostos fatos que demonstrariam abuso de poder econômico e fraude por parte da coligação de Dilma; segundo Maria Thereza, a defesa tucana não mostrou "prova" que justificasse a cassação do mandato da presidente; PSDB recorrerá

20 de Fevereiro de 2015 às 20:21

247 - A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou monocraticamente o pedido protocolado no ano passado pelo PSDB para cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer. Ainda cabe recurso da decisão, que pode vir a ser apreciado pelo plenário do tribunal. A ação apresentada pelos tucanos solicitava que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que ficou em segundo lugar na eleição presidencial de 2014, assumisse a Presidência da República.

A magistrada argumentou que a petição do PSDB havia apresentado "de forma genérica" supostos fatos que demonstrariam abuso de poder econômico e fraude por parte da coligação encabeçada por Dilma. Segundo Maria Thereza, a defesa tucana não mostrou "prova" que justificasse a cassação do mandato da presidente e do vice-presidente.

"O que se verifica, portanto, pela leitura da inicial, é que, os autores [PSDB] apresentam de forma genérica supostos fatos ensejadores de abuso de poder econômico e fraude, e, lado outro, não apresentam o início de prova que pudesse justificar o prosseguimento de ação tão cara à manutenção da harmonia do sistema democrático", escreveu a ministra na decisão.

"Destarte, em juízo preliminar de cabimento de presente ação, dos argumentos contidos na inicial, não vislumbro presentes os elementos necessários para o prosseguimento da ação de impugnação de mandato eletivo, nos moldes exigidos pelo art. 14, § 10 da Constituição Federal", complementou.

Na ação, o PSDB chegou a mencionar como prova contra Dilma uma fala da presidente em março de 2013, quando entregava um conjunto residencial inserido no programa 'Minha Casa Minha Vida’, em João Pessoa (PB). Na ocasião, Dilma afirmou que “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição, mas quando se está no exercício do mandato, temos de nos respeitar, pois fomos eleitos pelo voto direto”.

Advogado do PSDB no processo, o ex-ministro do TSE Eduardo Alckmin afirmou ao G1 que irá apresentar recurso contra a decisão da ministra Maria Thereza na próxima segunda-feira (23) para que o plenário do tribunal analise o pedido de cassação do mandato.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/170707/TSE-nega-pedido-do-PSDB-para-cassar-Dilma.htm

Causa de R$ 15 mi provocou "escândalo Cardozo"

 

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O escândalo alardeado pela mídia pelo fato de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, ter recebido advogados das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato só não levou em consideração um "pequeno detalhe"; a denúncia partiu de um escritório de advocacia que deixou de faturar a bagatela de R$ 15 milhões; os vultosos honorários seriam cobrados dos executivos presos em Curitiba para que o advogado mediasse um acordo de delação premiada com o juiz Sergio Moro; como houve a desistência da delação, veio a acusação a Cardozo; revelação é da colunista do 247 Tereza Cruvinel

20 de Fevereiro de 2015 às 18:55

Por Tereza Cruvinel

Todo o espalhafatoso noticiário sobre "encontros clandestinos" entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, e advogados das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato decorre da frustração de um advogado que deixou de faturar R$ 15 milhões. Esta seria a quantia que ele ganharia se os executivos presos em Curitiba o tivessem contratado, como já estava sendo negociado, para mediar um acordo de delação premiada com o juiz Sergio Moro.

As empreiteiras desistiram mas não foi, como relatou Veja, porque Cardoso teria informado ao advogado Sergio Renault, sócio de um dos escritórios que defendem as empreiteiras, que "haveria uma reviravolta" no caso depois do carnaval com a inclusão de nomes da oposição na lista de denunciados do procurador-geral Rodrigo Janot. Desistiram porque, naqueles dias, o STF confirmou Habeas Corpus concedido pelo ministro Teori Zavascki, garantindo a permanência em liberdade do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, argumentando inexistirem indícios de que ele pretendia fugir do país.

Isso acendeu a luz da esperança para os outros detidos em prisão preventiva, contra os quais também não existem indicativos de fuga planejada. Desistiram da delação e decidiram entrar com novos pedidos de Habeas Corpus. O famoso advogado ficou na mão, perdeu sua polpuda remuneração. Soube da passagem de Renault pelo Ministério da Justiça e ligou para seus contatos na Veja. O resto do barulho foi feito pelo ex-ministro Joaquim Barbosa e o noticiário dos jornais.

Agora se sabe que não foi Renault que Cardoso recebeu oficialmente para tratar da Lava Jato. Renault passou por lá para encontrar o também advogado Sigmaringa Seixas, que saía de um encontro com o ministro. Os dois iriam almoçar juntos. Esperou na antessala.

Os advogados que o ministro recebeu, conforme agenda e ata do Ministério, foram os da Norberto Odebrecht, no dia 5/2. Disso Veja não soube. O advogado frustrado não sabia. Agora se sabe que os advogados da Odebrecht, Pedro Estevam Serrano, Maurício Roberto Ferro, Dora Cavalcanti procurou o canal correto tratar de tema pertinente à pasta. É subordinado ao Ministro da Justiça o DRCI - Departamento de Repatriação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, órgão central ao qual deve ser demandada, pela Justiça, toda e qualquer cooperação de outros países na busca por provas, documentos e pelos valores de origem ilícita depositados lá fora.

Foi o DRCI, por exemplo, que localizou e pediu a repatriação dos recursos depositados por Paulo Maluf. O que os advogados pediram, por escrito, conforme pediu Cardoso, foi a comprovação oficial de que as informações obtidas na Suíça por três procuradores que lá estiveram contaram com a mediação do órgão central. Não foram, portanto, pedir "interferência política" mas um ato de ofício de quem tem autoridade para tal. A seguir ele encaminhou a demanda ao Ministério Pública, Polícia Federal e DRCI.

Em sua delação premiada, no termo 38, o ex-diretor Paulo Roberto Costa disse ter recebido da Odebrecht, entre 2012 e 2013, US$ 31,5 milhões em propinas, através de depósitos em quatro contas abertas na Suíça pelo operador Bernardo Freiburghaus, dono da Diagonal Investimentos. Disse o delator que nem os pediu, a Odebrecht é que os ofereceu, "em nome do bom relacionamento", e que eles eram exclusivamente seus, não entrando na partilha com agentes políticos. A Odebrecht negou as acusações, que qualificou como "calúnias". Parece suspeitar que Paulo Roberto Costa está usando o nome da empreiteira para acobertar outro corruptor.

Vale a pena ler os 40 termos de delação premiada de Costa. É mesmo espantoso que alguém tenha roubado tanto, desde os anos 90, e já nem sabia o que fazer com tanto dinheiro estocado lá fora. Agora dizer querer de volta a sua alma.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/170678/Causa-de-R$-15-mi-provocou-esc%C3%A2ndalo-Cardozo.htm

'Prisão preventiva não pode ser tortura'

 

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Advogado Tercio Sampaio Ferraz Junior, professor titular aposentado da Faculdade de Direito da USP, questiona condução da operação Lava Jato, de Sérgio Moro: “Utilizar a prisão preventiva como instrumento para obter confissões, colocando o preso sob pressão, é próprio da mentalidade autoritária”

20 de Fevereiro de 2015 às 05:28

247 - O advogado Tercio Sampaio Ferraz Junior, professor titular aposentado da Faculdade de Direito da USP, questionou a condução da operação Lava Jato, de Sérgio Moro: “Utilizar a prisão preventiva como instrumento para obter confissões, colocando o preso sob pressão, é próprio da mentalidade autoritária”.

Nesta quinta-feira, o juiz federal negou a soltura de quatro executivos acusados de participar do esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras. Eles foram presos na sétima fase da operação Lava Jato, em novembro de 2014.

Leia o artigo de Tercio Sampaio:

Contra a corrupção, prisão preventiva?

Utilizar a prisão preventiva como instrumento para obter confissões, colocando o preso sob pressão, é próprio da mentalidade autoritária

O tema da prisão preventiva no Brasil exige reflexão. Provocado pela Operação Lava Jato, aliado ao êxito das confissões estampadas pela mídia, o assunto parece gerar uma euforia saneadora, mas suas raízes são mais profundas.

Diz o artigo 312 do Código de Processo Penal: "A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria".

Há dois problemas que merecem atenção: o primeiro diz respeito à extensão que se possa dar aos fundamentos expressos no artigo para a aplicação da prisão preventiva; o segundo, aos seus limites temporais.

Quanto ao primeiro problema, ao modificar os termos do artigo, parece ter possibilitado a interpretação de que o pedido de prisão preventiva possa ter como fundamento a necessidade para se conseguir a confissão do réu ou investigado.

É possível citar quatro pareceres em habeas corpus, quando a Procuradoria Regional da República da 4ª Região defendeu a manutenção da prisão preventiva face à "possibilidade real de o infrator colaborar com a apuração da infração penal".

Os pareceres ministeriais foram subscritos em 21 de novembro de 2014 e enviados ao Tribunal Regional da 4ª Região no dia 25. As respectivas prisões haviam sido feitas em 15 de novembro. Na origem, trata-se de autos em trâmite na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

Em um dos pareceres enviados ao Tribunal Regional Federal, o procurador da República afirma que, "além de se prestar a preservar as provas, o elemento autorizativo da prisão preventiva, consistente na conveniência da instrução criminal, diante da série de atentados contra o país, tem importante função de convencer os infratores a colaborar com o desvendamento dos ilícitos penais, o que poderá acontecer neste caso, a exemplo de outros tantos".

O parecer se baseia na parte do dispositivo que permite a prisão preventiva "para conveniência da instrução criminal". Por tratar-se de um conceito aberto, a conveniência da instrução parece autorizar, de forma abstrata, como causa para a prisão preventiva, forçar o réu a colaborar (leia-se delação premiada).

Fazer da prisão preventiva um instrumento de obtenção de confissão, não só por pressão exercida sobre o preso, mas sobre sua família, é próprio da mentalidade autoritária.

Em 1936, na Alemanha, a criação de uma polícia "defensiva" e "preventiva" foi o ponto crucial para a regulamentação normativa da Gestapo dentro de um "novo" espírito.

O Estado é constituído por um corpo social: o povo. A analogia, então, era clara: assim como o "povo", enquanto um "corpo", pode padecer de enfermidades, do mesmo modo as ações policial e judicial devem assemelhar-se aos cuidados "preventivos" de um médico.

Dentre as prevenções estavam as diferentes formas de "pressão para confessar" da polícia nazista, cuja herança tem levado o mundo atual a proscrever com veemência todas as formas de tortura, inclusive a psicológica. Não por outro motivo a Corte Constitucional alemã tem reafirmado o caráter excepcional da medida, abolindo inclusive a denominação "preventiva".

Quanto ao limite temporal, o Ipea, com dados do Departamento Penitenciário Nacional, mostrou que, em 2011, a população carcerária no Brasil era de 514,7 mil, dos quais 217,1 mil eram presos provisórios, sendo que desses, 37% acabaram soltos. Assusta o tempo sem limitações, a produzir não só superpopulação carcerária, mas injustiças irreparáveis.

As cortes europeias têm limitado o tempo a no máximo seis meses, mesmo no caso de suspeitos de terrorismo. Nesses termos, a invocação de "clamor público" não deve jamais ser confundida com garantia da ordem pública.

A Operação Lava Jato, para ter sucesso em um Estado democrático de Direito, fornece um bom ensejo para que o Judiciário, e o Supremo Tribunal Federal em especial, trace os limites da lei mediante sua competência interpretativa.

É preciso que o faça não com os olhos apenas nos atuais casos de corrupção, mas nas injustiças sociais que uma prisão preventiva sem peias e a "indução" forçada a confissões sob o nome de delação premiada podem provocar, evitando-se, assim, que venham a agravar-se as estatísticas do Ipea.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/170585/'Pris%C3%A3o-preventiva-n%C3%A3o-pode-ser-tortura'.htm

Suíçalão desvenda transação nebulosa entre Bamerindus e HSBC no governo do PSDB

 

Fabiano Portilho

O aprendiz, Aécio Neves, e os mentores Serra e FHC (PSDB)O aprendiz, Aécio Neves, e os mentores Serra e FHC (PSDB)

O HSBC está no centro de um vasto escândalo de fraude fiscal e lavagem de capitais e é objeto de uma investigação penal na Europa toda. Duas grandes roubalheiras que comprometeram o progresso e o desenvolvimento do povo paranaense para favorecer políticos corruptos pode ser desvendado no caso Suiçalão. A quebra do Banestado e a venda do Bamerindus seguiram roteiros parecidos, favorecendo verdadeiras quadrilhas organizadas em torno da política local, estadual e nacional.

Na verdade, os maiores ladrões do Brasil não estão nas penitenciárias e delegacias, mas soltos, nas colunas sociais.

O Bamerindus, em 1997, presidido na época por José Eduardo de Andrade Vieira, sofria ataques sistemáticos da mídia e boatos sobre possível inadimplência. Em alguns setores e corredores palacianos dava-se como certa a “quebra do Bamerindus”. Entretanto, a realidade era outra, o banco paranaense tinha 1.241 agências, ativos de mais de 10 bilhões de reais e uma das maiores e rentáveis seguradoras do país.

O que aconteceu para que o banco fosse entregue de mão beijada ao HSBC? Hoje, finalmente, o livro “Privataria Tucana” revela os bastidores da campanha para tirar o Bamerindus dos paranaenses: o ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, havia pedido 100 milhões de reais ao banqueiro José Eduardo de Andrade Vieira como doação para a campanha de FHC. O banqueiro disse não, embora colocasse avião com piloto à disposição da campanha e fizesse outras doações em dinheiro.

Meses depois da campanha o HSBC recebeu dinheiro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – na surdinha – para comprar o Bamerindus: 431,8 milhões de reais do Banco Central foram entregues ao HSBC para reestruturar o Bamerindus e saldar dívidas de reclamações trabalhistas. Além do dinheiro, o Banco Central limpou a parte problemática da carteira imobiliária, repassada para a Caixa Econômica Federal, que por sua vez recebeu 2,5 bilhões do Proer. Ou seja, o Brasil comprou o Bamerindus para o HSBC e o Paraná perdeu um dos maiores bancos do país.

Banestado

Com o Banestado o escândalo foi ainda maior. O maior desvio de dinheiro na história do Paraná chega a de 19 bilhões de reais durante o governo Jaime Lerner, com a quebra do Banestado, um dos bancos mais fortes e promissores do país, com 70 anos de trabalho financiando o progresso do nosso Estado. A “quebra” do Banestado foi um processo rápido e serviu para enriquecer quadrilhas organizadas e políticos de dentro e de fora do banco.

O Banestado foi quebrado numa espécie de “queima de arquivo” para esconder falcatruas e roubalheiras com o dinheiro público. O Doleiro Alberto Youssef preso na Operação Lava Jato nos anos que se seguiram confessou que entregava dinheiro vivo, fruto da roubalheira, ao ex-governador e deputados da sua base de apoio na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.

Políticos como José Serra (PSDB) e Jorge Bornhausen (DEM) constam de relatórios da Polícia Federal que mostram a existência de ordens de pagamento e registros de movimentações financeiras do esquema de lavagem de US$ 30 bilhões por meio da agência bancárias do Banestado de Foz do Iguaçu (PR).

Entre 1996 e 2000, a conta do PSDB recebeu US$ 176,8 milhões

Um dos principais documentos é o dossiê AIJ 000/03, de 11 de abril de 2003, assinado pelo perito criminal da Polícia Federal Renato Rodrigues Barbosa – que chegou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com um carimbo de “confidencial”. O perito e o delegado José Francisco Castilho Neto identificaram pessoas físicas e jurídicas que estariam usando o esquema de remessa de dinheiro do Brasil para o exterior.

O dossiê AIJ000/03 traz a indicação de José Serra, o mesmo nome do ex-ministro da Saúde e ex-presidenciável tucano. O AIJ004 aponta apenas S. Motta, que os policiais suspeitam ser o ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, que já morreu. **O dossiê AIJ001 mostra transações financeiras do senador Jorge Konder Bornhausen, então presidente nacional do PFL, hoje DEM, e do seu irmão Paulo Konder Bornhausen. Já o dossiê AIJ002 aponta o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, ex-deputado federal por Brasília.

No caso de José Serra, há extratos fornecidos pelo banco americano JP Morgan Chase. O nome do ex-ministro, que segundo relatório dos policiais pode ser um homônimo, surge em uma ordem de pagamento internacional de US$ 15.688. O dinheiro teria saído de uma conta denominada “Tucano” e sido transferido para a conta 1050140210, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami, nos EUA. Serra é apontado como o remetente dos recursos. Isto seria uma indicação de que ele teria poderes para movimentar diretamente a conta Tucano. Entre 1996 e 2000, essa conta recebeu US$ 176,8 milhões, segundo a PF.

http://www.jornali9.com/noticias/denuncia/suicalao-desvenda-transacao-nebulosa-entre-bamerindus-e-hsbc-no-governo-do-psdb